Que idade tem?

O ser humano sempre sentiu necessidade de "medir" tudo: comprimentos, alturas, temperaturas, velocidade, QI, e... o tempo. Habituámo-nos a usar relógio, calendários, agendas para "gerir e controlar" os anos, meses, dias, horas, segundos... criaram-se palavras como : passado, presente e futuro... até no nosso bilhete de identidade temos o dia, o mês, o ano em que nascemos. Desde muito cedo começámos a ouvir frases como estas: "ainda não tens idade para..."; "já não tens idade para..."Todos precisamos de conhecer certos limites mas há coisas que limitam bastante, e a idade é uma delas. Entendo que se diga a uma criança de 4 anos, por exemplo, que ainda não tem idade para ir a uma discoteca, mas já não entendo que se diga a esta mesma criança que se fizer xixi na cama já não tem idade para isso, só porque as estatisticas assim o dizem. Como estes exemplos, poderia escrever milhares, tanto para crianças, jovens como para adultos. Penso, no entanto, que certas coisas que não foram feitas em certas idade, não quer dizer que já não possam ser realizadas mas possivelmente não terão o mesmo "gosto". É como se existisse uma "idade óptima" para certos acontecimentos. Sou de opinião também, que cada um tem o seu ritmo de crescimento e evolução e os seus gostos. Há que respeitar isso. A minha avó, era eu bem pequena, insistiu durante muito tempo em ensinar-me crochet, tricot e a bordar. Lembro-me de achar tudo aquilo um "bicho de sete cabeças" e um aborrecimento. Anos mais tarde tudo me pareceu bem diferente. Os meus filhos, possivelmente, ganharam uma certa aversão a tocar um instrumento musical porque começaram cedo demais e no entanto Mozart aos 4 anos já compunha. Faz-me muita confusão quando oiço pessoas dizerem que não fazem certas coisas porque "burro velho já não aprende línguas". Será que não percebem o quanto estão a envelhecer só por pensarem assim e a limitarem-se? O nível de compreensão e aceitação das coisas não tem a ver só com a idade. Essa é muito relativa... . Reger-se por uma data de nascimento, por estatísticas e por regras da sociedade levam muitas vezes as pessoas a envelhecer precocemente. Outras há no entanto que parecem querer lutar desmedidamente contra o tempo, com operações, vitaminas e... sei lá mais o quê, esquecendo-se, na minha opinião, que tudo começa dentro de nós. Que tal cada um aceitar-se como é e como se sente? Que tal cada um respeitar-se a si mesmo aos outros e ao ritmo de cada um? Que idade temos? Só cada um sabe o "peso" que lhe quer atribuir para si!

Shiatsu

Em poucas palavras, Shiatsu é uma terapia oriental de reequilibrio físico e energético. Actua através de pressões que são aplicadas em determinadas àreas e pontos do corpo, efectuadas, fundamentalmente, pelos polegares, dedos e palmas das mãos, corrigindo disfunções internas, promovendo e mantendo a saúde e tratando doenças específicas. O Shiatsu não se preocupa em eliminar a doença directamente, mas em normalizar a energia vital do paciente, criando, assim, condições ao organismo para eliminar a enfermidade através dos seus próprios meios, sendo dado ênfase à saúde e não à doença. Trata-se de uma terapia holistica, pois trata o corpo como um todo, abragendo não só a parte física como a emocional, mental e espiritual. Alguns dos efeitos do Shiatsu: flexibiliza a pele; melhora o sistema circulatório; flexibiliza o sistema muscular;ajuda a recuperar o equilibrio do sistema ósseo; facilita as funções digestivas; melhora o controlo do sistema endócrino e regula as funções do sistema nervoso.

No próximo Domingo, dia 16 de Julho, entre as 11h e as 16h, vai realizar-se em Fátima, no Espaço Fatimae, recentemente inaugurado, um encontro para demonstrações de shiatsu, onde poderá experimentar esta terapia. Conta com a presença do Presidente da Associação Internacional de Shiatsu Do o Mestre Armando Dominguez. Eu vou lá estar e lanço-vos este desafio de experimentar esta "massagem"que tanto pode fazer pelo nosso bem estar.

Relação afectiva perfeita

"Há dois porcos-espinhos a viver no Ártico; faz muito frio e eles resolvem abraçar-se para se aquecerem. À medida que se aproximam, seus espinhos começam a magoar a pele um do outro, de modo que se afastam e começam a tremer de frio outravez. E então eles aproximam-se e se afastam, até encontrarem a distância com a qual possam aquecer-se e alimentar-se sem causar dor ao outro. "

in "Anatomia da cura", Christine R. Page

"Entreguem o coração, mas não para o outro guardar,

Pois somente a mão da Vida pode conter seus corações.

E fiquem juntos, mas não juntos demais,

Pois os pilares do templo ficam separados,

E o carvalho e o cipreste não crescem na sombra um do outro."

Kahlil Gibran

Não tenho tido muito tempo para dedicar ao blog. Agradeço as vossas visitas e paciência. Deixo-vos hoje uns pequenos trechos para que possam reflectir sobre as relações afectivas. Toda a relação humana, e não só, é importante mas por vezes criamos expectativas demais e entramos por caminhos que nos levam a periodos de tristeza. Muito se fala de Amor incondicional, e mais do que dar sem querer nada em troca, o que de certa forma é utópico, porque todo o ser humano também precisa receber, é aceitar a pessoa como ela é, e respeitar o percurso que ela tem a fazer, sem querer mudar ninguém, mesmo que isso nos possa magoar.

O prometido é devido

Meu caro Ega, aqui está o que prometi. Espero que goste. Foi dos "posts" que mais tempo me levou a fazer, até se pode ver pelas datas. Mas eu sou teimosa. O computador e tudo o que isso implica "fizeram-me frente", e "deram luta", mas ganhei. Ainda não percebi como, porque mesmo dando erro o que é certo é que por "artes mágicas" os clips foram aqui aparecendo. Digamos que estiveram em "banho Maria". Há coisas que não se conseguem explicar, é preferível não pensar mais nisso e ficar feliz porque resultaram. Pelo menos mais uma vez aprendi que a paciência e a persistência e o querer muito uma coisa acabam por funcionar. Tal como os Queen, os Pink Floyd também marcaram uma época e continuam a ter muitos admiradores nas gerações mais recentes. Deixo-vos um pouco de Pink Floyd para quem gostar.