Mozart
Comemora-se este ano os 250 anos do nascimento de Mozart. Um dos grandes compositores de música clássica. Aceite por uns e incompreendido por outros, Mozart na sua curta vida acabou por nos deixar uma extensa e extraordinária obra. Este compositor cedo atingiu a sua maturidade artística, aos 21 anos, seguindo-se 14 anos de uma sucessão de triunfos e reveses, esperanças e decepções, de milagres de génio e indiferença, aflições materiais... questiono-me se Mozart tivesse vivido em outras circuntâncias, se tivesse tido mais apoio, mais compreensão, aceitação, se não se tivesse cruzado com o seu grande rival, Salieri, onde o teria levado a sua enorme criatividade. Mas concerteza tudo tem a sua razão de ser. Em contrapartida, verdade se diga, também recebeu muitas influências de grandes mestres, como por exemplo J.S. Bach, através do filho deste, Haydn, Shobert, influências de escolas alemãs, italianas e francesas nas suas digressões pela Europa, que seu pai lhe proporcionou logo desde os 6 anos de idade, altura em que já tocava cravo há dois anos e já tinha composto pequenos minuetes.
Tive o previlégio de tocar algumas pequenas obras deste compositor. Lembro-me particularmente de uma peça que Mozart compôs ainda na sua infância. Tento imaginar as mãozinhas pequenas e ágeis de uma criança, com os seus dedinhos saltitando sobre as teclas de um piano como se de uma brincadeira se tratasse, produzindo uma melodia capaz de enternecer qualquer um. Versátil, tem obras nos campos da música dramática, religiosa, coral com orquestra, coral "a cappella", vocal com orquestra, vocal com piano, orquestral, concertante, de câmara, de piano e orgão mecânico. Aqui fica a minha homenagem a Mozart que já me proporcionou momentos muito gratificantes.
2 Comments:
A quem não proporcionou Mozart momentos gratificantes? É sem dúvida um dos que aprendi a ouvir com atenção desde pequena e, a descobrir com o avançar dos anos. Depois da música vinha a música e a música. Cada acorde, cada melodia. É realmente um génio do som, que amou o som, viveu com ele e para ele. A imensa obra que nos deixou é uma dádiva que merece ser ouvida com reverência, com amor e paaixão. Homenagem justíssima e merecida. Beijos minha amiga :)
Muito me apraz que no seu(e de todos nós) blogue se fale de Mozart. Rogozijo-me com ele. O seu (de Mozart) Requiem é grandioso, aquela Lacrimosa leva às lágrimas qualquer melómano.
Veja-se o Amadeus de Millos Forman, apesar de, contudo,dar uma visão um pouco ridicula do génio.
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