A sabedoria da idade ...
Meu Jardim
Esther Ungier - 83 anos
Esther Ungier - 83 anos
Meu mundo é um jardim belo e perfeito.
As pessoas são boas.
Se encontram com simpatia.
Se encontram com simpatia.
E existe retribuição.
São gramas verdes de afeto,
Canteiros inteiros de carinhos.
As flores tremulam com vento leve
Que sussurra o canto dos passarinhos.
Meu mundo é um jardim
De orquídeas de amizade, que raras são!
Todo florido de lealdade.
Um mundo iluminado, diferente,
Construído em minha mente,
De tanto encanto e cintilação.
A Vida só gosta de quem gosta dela
A Vida só gosta de quem gosta dela
Amigos verdadeiros são difíceis de ter,
mas são também um grande esteio na vida;
em alguns momentos mais que a própria família.
Aqui estão em meu corpo tantas cicatrizes,
quantas me foram dadas por circunstâncias
determinadas pelo destino.
É verdade, estão no meu corpo..mas
não na minha alma, não no meu espírito.
O segredo para viver melhor e em plenitude
é saber rir, curtir os melhores momentos.
Encontrar alegria nas mínimas coisas,
procurar por ela a cada segundo .
É o que sempre faço até hoje e sou feliz.
Esther Ungier
Lar da velhice israelita - Jacarepaguá - RJ
mas são também um grande esteio na vida;
em alguns momentos mais que a própria família.
Aqui estão em meu corpo tantas cicatrizes,
quantas me foram dadas por circunstâncias
determinadas pelo destino.
É verdade, estão no meu corpo..mas
não na minha alma, não no meu espírito.
O segredo para viver melhor e em plenitude
é saber rir, curtir os melhores momentos.
Encontrar alegria nas mínimas coisas,
procurar por ela a cada segundo .
É o que sempre faço até hoje e sou feliz.
Esther Ungier
Lar da velhice israelita - Jacarepaguá - RJ
9 Comments:
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
uma pessoa muito especial disse-me um dia "a vida só se dá para quem se deu", e acho que só desta forma é q se é verdadeiramente feliz.
Tiago... também concordo com essa frase. A meu ver todos fazemos parte de um todo, como peças de um puzzle. Precisamos todos uns dos outros e a partilha é muito importante e enriquecedora. Costumo dizer: sempre temos algo a ensinar e algo a aprender com todas as pessoas com quem nos cruzamos.
Ser feliz, ter bons amigos, dar e receber, o espírito em vez do corpo, tudo máximas, mas o que é certo é que sem "grande força interior" e "persistência ilimitada" (quem as tem????) não se pode lutar contra tanto egocentrismo que reina no mundo contemporâneo. As pessoas não estão disponívis para compreenderem o seu semelhante; estão sim disponíveis para sugar o que podem dos outros. Solução? muito simples, julgar os outros com os mesmos critérios que usamos para nós próprios.
Pedrocas...Realmente as pessoas estão pouco disponveis para pensar nos outros, mas se ninguém der o exemplo e fizer ver às pessoas que é dando que se recebe... ou seja mostar ás pessoas que se pode ser muito feliz partilhando, o mundo vai ficando cada vez mais caótico. Alguém tem de começar a quebrar o ciclo mesmo que pareça que se está a remar contra a maré.Claro que é preciso persistência para tudo o que realmente se quer.Julgar os outros pelos mesmos critérios... isso para mim é uma faca de dois gumes. Pode parecer justo porque estamos a aplicar aos outros o mesmo tipo de justiça do que para nós, mas tambem pode ser muito injusto porque as pessoas são todas diferentes umas das outras. Todas têm uma aprendizagem diferente. Quase parece o sistema de ensino do nosso País e os critérios de avalição para as entradas nas Universidades. Na minha opinião...persistência, compreensão, flexibilidade, aceitação,Paz interior... eu acredito que cada um de nós cria a sua realidade.E não deviamos nunca julgar ninguém, nem a nós mesmos. Mas sei o quanto isso é difícil porque não fomos educados nessa base.Já disse a muitas pessoas: quando apontamos o dedo a alguém sempre temos três a apontar para nós.Já fui aprendendo muita coisa ao longo dos anos. Tenho procurado por em prática o que acho justo, mas sei que não é NADA, mesmo NADA fácil.Mas nao vou desistir.Outra máxima : tudo começa dentro de nós! Se nos equilbrarmos, tudo a nossa volta beneficia desse equilibrio. Se cada um se preocupasse com o seu equilibrio... o mundo era perfeito. As coisas funcionam tal como a lei da ressonâcia.Bom... já me alonguei!
estava a jogar!!! boa noite... esta foi a unica maneira de falar contigo... depois tiras isto do blog (dbart)
Eu continuo a dizer: um bom J&B 15 anos (ou até um Old Parr) traz felicidade instantânea. Claro que sempre acompanhado com duas pedras de gelo. Porque falando verdade, a felicidade só esxite nas vossas cabecinhas, é uma coisa aparente. Quem é que não é feliz ao apreciar uma pintura de Degas ou a ouvir a nona sinfonia de Dvorak? A felicidade está ao alcance de todos meus amigos...
Espero bem que quando tiver esses oitenta e tais, viva com a mesma ou maior alegria de quando tinha 15 anos :)
Ega... claro que a felicidade está ao alcance de todos. É algo que vem sempre de dentro para fora de nós e quem a procurar no sentido inverso ilude-se. Quanto ao JB...já não faz muito bem o meu estilo. Para mim com um bom vinho tinto talvez chegue a efeitos semelhantes, e prefiro Bach a Dvorak e... gosto muito de te ver por aqui :)
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