Essencia de Mulher

Um blog para mulheres e homens de mente aberta

terça-feira, novembro 01, 2005

Errata


Houve uma pessoa que me chamou a atenção de no post "Modas... de novo" ter mencionado "corte italiana", quando, segundo essa pessoa, no século XVII não existiram cortes em Itália. Ao ter explicado que essa informação me fora passada por um livro, disse-me que eu deveria ter mais cultura geral e ser mais crítica nas leituras que faço. Realmente confesso que a minha cultura geral em certas áreas é pouca nomeadamente em História Universal. Peço desculpa se vos induzi em erro. Agradeço a crítica dessa pessoa. Pena não o ter feito sobre a forma de comentário de modo a que todos pudessemos usufruir da sua cultura a nível de História. No entanto fez com que eu aprendesse alguma coisa. Lamento também, chegar à conclusão que nem todas as informações que recebemos dos livros são verdadeiras. Felizmente esse pormenor não era vital dentro do contexto onde foi inserido. Espero que entendam que apesar de me dar ao luxo de escrever, tenho muitas limitações e não sou dona da verdade. Todos nós já aprendemos coisas erradas. No fundo o meu esforço serve única e simplesmente para levar até vós um pouco da minha experiência de vida. Cabe a cada um aproveitar daqui as "verdades" que lhes interessam e reflectir ou pesquisar sobre o que é escrito. Enquanto professora, procurei sempre ensinar com rigor a matéria de minha eleição e à qual dediquei anos de estudo. Aqui não estou no papel de professora mas de um simples ser humano que pretende trocar ideias e evoluir um pouco.
P.S Agradeço ao Dubhdara pela ajuda que me deu na pesquisa sobre a História de Itália no século XVII e por toda a sua paciência.

8 Comments:

At 9:50 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Os livros não são, necessariamente, donos da verdade pelo simples facto de terem sido escritos por seres humanos. E, como todo o ser que seja humano erra, os livros também, induzindo a nós, pobres mortais, em erro.

 
At 10:12 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Há pessoas que aparecem na nossa vida só para aborrecerem. Mas, se conseguirmos de algum modo, evoluir através dessa experiência, vale a pena elas terem aparecido.
Estou contigo, sempre.
Um beijo
Isabel

 
At 10:16 da tarde, Blogger ATG said...

Na verdade, o Império Romano era Império e não Monarquia, tendo acabado pela 1ª vez no século V d.C. e "re-caído" pela última vez no século XV. Ora, as cortes existem em sistemas Monárquicos, não Imperiais, mas ainda assim, possivelmente aquilo que leste foi não as Cortes, mas o Senado equivalia a um género de Parlamento, ou Cortes (pelos nossos lados portugueses, nesses séculos). Recordo Cortes importantes, como as de Leiria nos séculos XIII e XIV.
Não te posso acusar de falta de Cultura Geral, porque às vezes isto são meros preciosismos, e lemos descrições das coisas que equivalem ao mesmo noutras localizações, por exemplo em Portugal tinhamos Cortes e em Roma o Senado, e no fundo o papel é o mesmo... só muda o nome. Por isso, aquilo que disseste acabou por ser apenas um mero preciosismo e se o livro informou mal, menos culpa ainda acabas por ter.
Acho que a crítica que te fizeram, foi excessivamente dura!

 
At 10:17 da tarde, Blogger ATG said...

Antes que alguém me venha corrigir a mim, quando faço a analogia do Senado para o Parlamento e digo que era o que se vivia nessa altura... o "era o que tinhamos pelos nossos lados nessa altura" é referente às Cortes... o Parlamento só surgiu posteriormente... no século XIX.

 
At 10:21 da tarde, Blogger ATG said...

Ainda assim... permite que faça a correcção, agora que reparei que afinal é Século XVII e não XII como li erradamente: no século XVII haviam cortes sim! Havia por essa altura o Reino de Nápoles e da Sicília e outros! Logo... um Reino tem Cortes!

 
At 9:55 da tarde, Blogger EuMulher said...

Homero_de_serpa... obrigada pela tua visita e pelo comentário.Engraçado que quando estava a escrever este post lembrei-me disso quando escrevi "lamento também chegar a conclusão que nem todas as informações que recebemos dos livros são verdadeiras". Ainda estive uns tempos a pensar se devia escrever: errar é humano ou o que escrevi.Só que talvez por eu ser muito exigente comigo própria e com o que faço me tenha levado a pensar que os livros não deviam ter erros! Ingenuidade a minha. Mas penso que certas coisas que às vezes pudemos considerar como erros são por vezes apenas diferenças de intrepretação. Bom ... mas isso seria tema para uma longa conversa, ou um longo post. Espero que voltes :)
Isabel... não imaginas como fiquei contente por te ter aqui de novo. Realmente certas pessoas à partida parecem que surgiram na nossa vida para nos atormentar, mas muitas vezes acabamos por chegar à conclusão que so vieram ensinar alguma coisa ou até dar nos aquele empurrão que precisavamos para reagir. Alguém tem de fazer o papel sujo. Volta sempre. É bom sentir a tua presença aqui e o teu apoio.
Dj... Obrigada mais uma vez pelo teu apoio, desta vez em forma de "aula de História" ou de cultura geral Vou imaginar então que aqueles homens todos morreram graças à vaidade das suas mulher no reino de Nápoles por exemplo. Estava até a pensar fazer uma regressão aquele tempo para me certificar bem mas... o caso não merece tanto ;)
acnp... Muito obrigada pelo teu comentário. Em poucas palavras conseguiste com que eu fosse mais flexivel e compreensiva comigo mesma. Obrigada pela força

 
At 12:58 da manhã, Blogger blogadict said...

Errar é humano. Reconhecer o erro com elegância como fez e, procurar a informação para o reparar, não está ao alcance de todos. Os livros mesmo contendo erros e falhas ensinam. Senão vejamos o que afirmou: " P.S Agradeço ao Dubhdara pela ajuda que me deu na pesquisa sobre a História de Itália no século XVII e por toda a sua paciência.", sei que aprendeu mais e enriqueceu os seus conhecimentos. E, tudo isto porque um livro não estava correcto :). Um beijo :)

 
At 7:30 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Por haver no mundo quem se arrogue o direito de ser dono da verdade, é que estamos como estamos. Mais, há pessoas cuja missão se prende com a busca da perfeição que neste caso é a discussão de "exactidões" que de produtivo nada têm, até porque em história quem pode garantir quais os registos certos ou isentos do que se terá passado?

 

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