sexta-feira, abril 28, 2006
quinta-feira, abril 27, 2006
Liberdade (parte 2)

Existem muitas formas de pensar sobre um mesmo tema. Por isso não gosto nada de definições. Em relação à liberdade o que penso é que por vezes se confunde liberdade com libertinagem. Mas tudo na vida tem limites. Deixo-vos aqui alguns pensamentos sobre a liberdade.
Liberdade

Estou um bocadinho atrasada no tema mas mais vale tarde do que nunca. Deixo-vos aqui uma parábola para reflectirem.
segunda-feira, abril 24, 2006
Olho por olho, dente por dente


Olho por olho, dente por dente. Esta expressão leva-nos a pensar em quê? A mim conduz-me à ideia de vingança. Poderia-me levar a outro tipo de pensamento, mas para isso existem outros ditados: "Amor com Amor se paga". Mas porque é que temos de pagar sempre com a mesma moeda? Porque é que às vezes alteramos a nossa maneira de ser e agimos da mesma forma que as pessoas que nos magoaram? Será por pensarmos que só assim estas pessoas entendem o que nos fizeram, usando o mesmo tipo de linguagem e atitudes? Será uma forma de defesa? Será uma tentativa de nos colocarmos à mesma altura da outra pessoa no sentido de encontrar justiça? Será uma maneira de conseguirmos ver pelos olhos de alguém vestindo a sua pele? Ou será por ficarmos com raiva de nos termos deixado magoar, de nos acharmos inferiores, de termos sido fracos, de sentirmos até alguma culpa? No fundo só nos deixamos magoar se quisermos, mas nem todos somos suficientemente seguros para deixar passar certas coisas ao lado. O sentimento de vingança tem o efeito de "bola de neve"levando-nos por caminhos tortuosos, e muitas vezes tudo nasce de mal entendidos, de falta de comunicação e frontalidade, deixando cada um pensar o que quiser, ou por vezes o adiar situações em vez de resolver tudo na hora, é resultado por vezes de engolirmos tantos "sapos". Quantas vezes nos vêem lembrar o passado para justificarem certas atitudes no presente? No entanto há que ter em conta que os contextos podem ser diferentes. Tudo está sempre em mudança. Lido mal quando me dizem: "fiz porque me fizeste". Acho injusto, porque no fundo as pessoas são diferentes e as circunstâncias concerteza também o são. Por isso às vezes sou muito "chatinha" quando toca a esclarecer certas coisas e muito ansiosa com casos pendentes, principalmente com pessoas que me são queridas. Gosto de me justificar e de tentar perceber os outros de modo a não deixar dúvidas. Gosto até que as pessoas tenham conhecimento das coisas que me passam pela cabeça, mesmo que isso as possa magoar, para que saibam com o que podem contar e tenham possibilidade de se defenderem da injustiça de certos pensamentos que eventualmente me possam ocorrer. É um defeito meu querer entender tudo quando certas coisas simplesmente são como são. O mais importante, penso eu, é sermos fiéis a nós mesmos, orgulharmo-nos por sermos quem somos, estarmos tranquilos de que demos sempre o nosso melhor e se magoámos alguém ou algo correu mal conseguirmos estar convictos de que não foi com intenção. Eu gostaria de acreditar que não existe maldade, mas apenas pessoas e circunstâncias que se cruzaram no nosso caminho para "fazerem o papel sujo" de modo a aprendermos alguma coisa. Só peço é sempre uma coisa: não me deixem pensar sózinha. Prefiro uma verdade dura a viver eternamente dúvida.
sábado, abril 22, 2006
Frutos da minha paixão

sexta-feira, abril 21, 2006
Sem me dar conta, já lá vão cem

Aqui estou eu a escrever o 100º post. Na verdade nunca pensei chegar aqui. Não aderi à blogoesfera por moda. Lançaram-me o desafio, "apadrinharam-me" e, um pouco renitente, resolvi aceitar. Sempre afirmei que não sou escritora, nem tenciono ser. Escrevi em tempos um livro, mas não passou de uma experiência como algumas que vou fazendo. Esforço-me por perder o medo de escrever que adquiri nos tempos de escola com a disciplina de Português, o meu terror, porque sempre estive mais virada para os números. Esforço-me acima de tudo por transmitir um pouco da minha experiência de vida. Talvez alguém consiga daí tirar algum proveito. Sinto, no entanto, que não me consigo "soltar" plenamente na escrita, mas já aprendi algumas coisas. Embora tenha fugido um pouco aos propósitos que inicialmente tracei para este blog, o que é certo é que mais uma vez acabo de ter a prova que é melhor não criar certas expectativas e, pura e simplesmente deixar fluir. Já pensei desistir, mas sempre surge algo que me leva a continuar. Talvez ainda não tenha chegado a hora. Quero agradecer a todos a força que me têm dado e dizer-vos o quanto isso tem sido importante para mim.
quinta-feira, abril 20, 2006
Para rir um bocadinho ou pelo menos para sorrir


A D. Beatriz, organista numa igreja, tem 80 anos e é solteira.
É muito admirada por todos pela sua simpatia e doçura. Uma tarde, convidou o novo padre da igreja para ir lanchar a sua casa e ele ficou sentado no sofá,
enquanto ela foi preparar o chá.Olhando para cima do órgão, o jovem padre reparou numa jarra de vidro com água em que, lá dentro, boiava um preservativo. Quando a D. Beatriz voltou com o chá e as torradas, o padre não resistiu e perguntou o porquê de tal decoração em cima do órgão.E ela respondeu apontando para a jarra:
"Ah! refere-se a isto? Maravilhoso, não é? Há uns meses atrás,
ia eu a passear pelo parque, quando encontrei um pacotinho no chão. As instruções diziam para colocar no órgão, manter húmido e assim ficava prevenida contra todas as doenças. E sabe uma coisa? Este Inverno ainda não me constipei".
quarta-feira, abril 19, 2006
Scrabble

Renovas-me a alma entre a chuva das minhas lágrimas e o sol do meu sorriso
Caminhas ao meu lado como as àguas cristalinas de um rio
Onde fluímos ao sabor da corrente do tempo até ao mar da eternidade.
Inventamos novas cores, novos tons
Renascemos em novos arco-íris no céu da nossa existência.
Imagino por breves instantes que não existes...
Sem luz não existe cor, não existe vida.
terça-feira, abril 18, 2006
Paixões...

sábado, abril 15, 2006
sexta-feira, abril 14, 2006
quinta-feira, abril 13, 2006
De volta...

Estou de volta. Desta vez fui forçada a fazer uma interrupção por motivos de ordem técnica. O meu computador durante este tempo todo recusou-se a colaborar comigo. Foi difícil descobrir qual a "doença" de que padecia. Pensou-se inicialmente que era uma "virose" (aliás quando não se sabe o que uma criança tem diz-se sempre que é uma virose), mas depois de se excluir todas as possibilidades, chegou-se à conclusão que era um problema de "alimentação". O que interessa é que está tudo resolvido, mas deu-me algumas dores de cabeça. Às vezes já tinha textos completamente escritos quando o "meu amiguinho" resolvia ir-se abaixo. Apanhei alguns ataques de fúria, capaz de lhe dar uns bons pontapés ou de atirá-lo pela janela fora. Foi, sem dúvida, um teste à minha paciência, persistência, sentido de humor, aceitação, enfim... coisas que fazem parte da vida. Confesso que agora tenho que ligar os "motores de arranque" da inspiração para escrever que se encontra neste momento hibernada. Mas a Primavera está aí e sempre ajuda. Obrigada a todos os que continuaram a visitar este meu cantinho e tiveram paciência de esperar por algo de novo.